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23/01/2011 
QUANDO MAU HUMOR VIRA DOENÇA

 Dr. Antônio Egídio Nardi

A distimia não pode ser considerada uma simples variação de humor.

A doença psiquiátrica é séria e pode levar ao suicídio. O psiquiatra Antonio Egidio Nardi explica que o mau humor crônico está ligado à depressão e pode ser mais perigoso do que um caso de depressão isolada.

Como a melancolia, nome dado para alguns dos sintomas de depressão, foi sendo considerada uma doença no decorrer da história da psiquiatria?

Antonio – A distimia sempre foi reconhecida pela psiquiatria como um transtorno de humor. Entretanto, era associada à personalidade depressiva. Há poucos anos, a distimia recebeu oficialmente esta terminologia e foi reconhecida como um transtorno de humor crônico, associada aos sintomas de irritação (mau humor), pessimismo, baixa autoestima e falta de prazer em quase todas as situações. Diferentemente da depressão, os pacientes deprimidos apresentam perda de interesse (mesmo para consigo, negligenciando cuidados pessoais), diminuição de energia, sentimentos de culpa, ideias suicidas, dificuldade de concentração, alterações de apetite e sono, desinteresse sexual e diminuição de funções cognitivas (atenção, concentração, memória, capacidade de adquirir novos conhecimentos).

Quando passou a ser tratada com nome específico?

Antonio – A distimia – transtorno de humor com sintomatologia leve e grave limitação no desempenho – surgiu como entidade diagnóstica a partir de 1980. O objetivo foi uniformizar a nomenclatura, terminando com os termos neurótico, reativo, personalidade, descrevendo o quadro com base apenas nas características clínicas. Os termos anteriores sempre foram muito associados a preconceitos jamais comprovados (neurótico, psicogênico, psicoterapia, personalidade, constitucional, sem tratamento). A descrição clínica permite que os pacientes sejam reconhecidos por pesquisadores e clínicos de diferentes orientações. A personalidade depressiva, atualmente incluída no diagnóstico de distimia, tem sido reconhecida pela psiquiatria europeia e vem recebendo suporte para a inclusão nas próximas classificações.

Com o maior acesso a informações via internet, as pessoas passaram a se autodiagnosticar como distímicas, a partir de uma simples descrição de sintomas em sites de busca. Até que ponto isso é benéfico?

Antonio – Claro que isto pode não traduzir a realidade, aumentar o preconceito e dificultar a busca por tratamento adequado. Assim como uma mulher não pode fazer o diagnóstico de câncer na mama, mas pode se examinar, detectar alguma alteração e procurar ajuda médica para avaliação; um indivíduo ou família que note a alteração de humor pode procurar ajuda, mas não diagnosticar. Em geral, os indivíduos com distimia só procuram ajuda espontaneamente quando apresentam uma complicação, por exemplo, depressão ou abuso de álcool. Muitas vezes os distímicos procuram ajuda incentivados por familiares, amigos ou colegas de trabalho que demonstram seu descontentamento com o humor irritado constante e outros sintomas da distimia.

Qual a importância do diagnóstico precoce no caso da distimia?

Antonio – O diagnóstico precoce favorece uma resposta terapêutica mais fácil, previne complicações graves como depressão, abuso de drogas e o risco de suicídio.

O que acontece se não for diagnosticada corretamente?

Antonio – Infelizmente, o resultado são as complicações citadas, com uma piora da qualidade de vida e um progressivo isolamento do paciente. Ele acaba se isolando por reconhecer que tudo, ou quase tudo, o irrita e acaba sendo isolado pelos outros, que não suportam alguém sempre irritado, pessimista e com baixa autoestima.

Existe muitos casos de suicídio decorrentes da distimia?

Antonio – Sim. Principalmente quando associada à depressão ou ao abuso de drogas. O risco de suicídio é maior na distimia associada à depressão do que na depressão isolada.

Existe prevenção?

Antonio – Não. Talvez porque o fator genético, um dos maiores responsáveis pela distimia, não pode ser controlado com o conhecimento atual. Mas é importante salientar a necessidade de diagnóstico precoce para favorecer um bom resultado terapêutico.

Quais os tipos de terapia usadas no tratamento da distimia? E como são os medicamentos?

Antonio – O tratamento da distimia envolve o uso de psicoterapia cognitivo-comportamental e antidepressivos. A psicoterapia ajuda o paciente a evidenciar o lado positivo dos fatos e desvalorizar o lado negativo (tão hipervalorizado pelos distímicos). Ajuda, ainda, a melhorar a autoestima e as habilidades sociais. Os antidepressivos são medicamentos que melhoram o humor dos distímicos, diminuem a chance de depressão associada. São seguros, com poucos efeitos colaterais e não causam dependência.

 

 



20/01/2011 
RESSONÂNCIA PARA O VOLUNTARIADO

 MARIA ELENA PEREIRA JOHANNPETER

Em setembro de 2005, na Revista Management, eu li um texto de Richard Boyatzis que falava sobre a metáfora de ressonância. Dizia ele: Fazer vibrar uma corda é uma das formas mais antigas de produzir um tom musical. No entanto, uma corda que vibra por si só não soa. Faz falta uma caixa de ressonância (ou caixa harmônica) que transmita essas vibrações, que as amplifique. Isso significa ressoar, reforçar ou prolongar um som por vibração sincrônica. Quanto mais ressoante o instrumento, mais nítido, claro e sustentado o som, e menor o ruído.
Assim como as cordas ressoam, duas ou mais pessoas podem sentir que estão no mesmo “comprimento de onda emocional”, uma sensação positiva capaz de se sustentar, de permanecer. Quanto mais “ressoantes” as pessoas, mais forte a relação entre elas. Isso porque o que une as pessoas entre si é a emoção. E a forma como os indivíduos usam suas emoções contribui para criar a “realidade emocional coletiva”, a caixa de ressonância que os faz sentir-se dentro ou fora do coletivo.
O que acionou em minha memória esse texto? Porque a Parceiros Voluntários criou esse Blog para justamente ser a “caixa de ressonância” para o Movimento do Voluntariado. Para darmos vazão à nossa emoção de sermos VOLUNTÁRIOS. Quando 99% das pessoas que chegam para voluntariar expressam a sua angustia dizendo “eu sempre quis ser voluntário, mas não sabia como”, isso nos mostra que, não importa o que queiramos, sempre precisamos encontrar o caminho, encontrar outros que já conhecem o caminho, darmos as mãos, para assim somarmos forças, incluindo em nosso projeto de vida o projeto de vida do outro, com muito amor, com muito respeito. Assim, não seremos “uma corda que vibra só”. Este Blog do Movimento do Voluntariado é a oportunidade de materializarmos a “realidade emocional coletiva”.
A origem antropológica do Homo Sapiens, diz Humberto Maturana, não se deu através da competição, mas sim através da cooperação, e a cooperação só pode se dar como uma atividade espontânea através da aceitação mútua, isto é, através do amor. É na maneira particular de coexistência que nos fazemos humanos, o amor é o fenômeno biológico que nos permite escapar da alienação anti-social criada por nós através de nossas racionalizações.
Unindo a metáfora da música, caixa de ressonância, e o Maturana com a sua reflexões sobre o amor através da biologia, chegamos no mesmo lugar: tanto os seres racionais quanto os irracionais não sobrevivem sem dar e receber AMOR !!

 

Fonte: texto:Cruz Vermelha.

Estamos recebendo doações de psicologos, fonoaudiologos, psicopedagogos , doações de informações, dicas de literatura, jogos pedagógicos, videos educativos...Material didático.

Objetivo:Fazer palestras em instituições de ensino e abrigos infantis sobre os temas: Bullyn, Diga não as drogas, como previnir pedofilia infantil e violência doméstica.

Agradecemos

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